Descrição da editora
A anterior edição deste livro, que foi publicada em Fevereiro de 2005, encontra-se esgotada há mais de um ano.
Durante este lapso de tempo, interrogámo-nos várias vezes sobre se deveríamos preparar o trabalho que agora está nas vossas mãos tendo em consideração os movimentos que se desenhavam no sentido de se avançar por um novo modelo contabilístico nacional.
De facto, como é sabido, a Comissão de Normalização Contabilística iniciou, em meados do ano passado, um profundo trabalho de reformulação da nossa estrutura contabilística o qual teve o seu epílogo no passado dia 3 de Julho quando o seu Conselho Geral aprovou o novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) que se esperava entrasse em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.
Acontece, porém, que a Comissão das Comunidades Europeias (Comissão) tem vindo a encetar ao longo dos últimos tempos estudos conducentes à criação de um ambiente simplificado, sobretudo para as pequenas e médias empresas (PME), nas áreas do direito das sociedades comerciais, da contabilidade e da auditoria.
Por outro lado, o International Accounting Standards Board (IASB) divulgou no início deste ano um projecto de norma a aplicar pelas PME o qual, contudo, a Comissão não crê que “apresente elementos suficientes para simplificar a vida das PME europeias”.
Atendendo, provavelmente, ao facto de o nosso tecido empresarial ser composto essencialmente por “pequenas micro empresas” (isto devido ao facto de um decreto-lei publicado há poucas semanas considerar como micro-empresas aquelas cujo volume de negócios não exceda 2 milhões de euros sabendo-se no entanto que para mais de 80% de todas as empresas portuguesas aquele indicador é inferior a 500 000 euros!) o Governo decidiu colocar em consulta pública o SNC o que teve como consequência imediata que, ao contrário do que se previa, o mesmo não entrará em vigor em 2008.
Face ao que acabámos de referir, decidimos então dar à estampa a 6ª edição do nosso livro o qual se encontra totalmente em consonância com o normativo contabilístico actualmente existente em Portugal.
Devemos, no entanto, salientar que, tal como nas edições anteriores, fazemos ao longo dos diversos capítulos do livro variadíssimas referências às normas do IASB pelo que, deste ponto de vista, o mesmo se encontra actualizado relativamente às matérias por ele cobertas. Significa isto que consideramos irrelevante o facto de o código de contas que utilizámos nos diversos exemplos (que é, obviamente, o que se encontra em vigor) poder vir a ser alterado com a adopção do SNC, ao qual aliás dedicamos a devida atenção no final do capítulo 2.
Esperamos pois que esta nova edição continue a merecer a atenção dos leitores aos quais solicitamos o favor de nos fazerem chegar as suas críticas e comentários, o que desde já agradecemos.
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