Critica Literaria
 
Equador   

Equador


Tavares, Miguel Sousa

Nova Fronteira 2004.
ISBN 9788520916360







Descrição da editora

Romance de estréia do jornalista português Miguel Sousa Tavares, transporta o leitor para a colônia portuguesa de S. Tomé e Príncipe, no ano de 1905. Para lá segue o protagonista, Luís Bernardo Valença, deixando para trás sua vida de luxo em Lisboa para uma missão patriótica como governador nas ilhas africanas, onde tem a espinhosa missão de convencer um enviado do governo inglês de que não há trabalho escravo nas roças locais. O livro é leve, para se ler num fôlego só.



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Identifiquei-me, no meu dia a dia, com algumas das realidades sentidas pelo Luís Bernardo.
(Equador)



Rui Vilas Rui Vilas Um dos livros da década   (Classificação 5 de 5)

Equador passa-se em São Tomé e Príncipe, no início do século XX. Retrata a jornada de Luís Bernardo, um membro da alta sociedade lisboeta, convidado para cônsul de São Tomé e Príncipe. A sua missão é convencer os representantes Ingleses que não existe trabalho escravo nas ilhas, de modo a impedir um embargo internacional ao cacau delas proveniente.
A missão de Luís Bernardo é dificultada pelos administradores das roças (plantações de cacau), que vêm neste "intelectual da cidade", um idealista irresponsável e sem conhecimento de campo.
Sentindo-se culturalmente exilado, acaba por formar uma forte amizade com aquele que é o seu competidor, o cônsul inglês, o que fragiliza ainda mais a sua posição junto dos administradores.
É admirável a pesquisa feita por Miguel Sousa Tavares para este livro. Datas, nomes, descrições...É evidente o enorme esforço levado a cabo pelo autor para inserir o romance num mundo que realmente existiu. Aliado a esta pesquisa está o talento enorme de Miguel Sousa Tavares, dos sons, dos sabores, dos cheiros e das cores. Os apreciadores de diários de viagem e livros do género, só por isto, já teriam uma razão muito válida para o ler.
No entanto, para meu contentamento, aliada à impecável descrição das Ilhas, está um argumento de primeira classe, que caracteriza de uma forma acutilante a defesa dos “direitos instalados” tão comum neste Portugal, tanto de então como de agora. Sinceramente preocupado com os interesses económicos da Ilha, Luís Bernardo tenta por tudo levar a cabo reformas indispensáveis, que caso não aconteçam, levarão a um embargo inglês, que arruínará completamente a principal (quase única) actividade comercial da ilha. Não obstante, esbarra com a falta de visão de médio prazo desses “napoleãozinhos dos trópicos”, que se recusam terminantemente a abdicar de qualquer privilégio, hipotecando cegamente o seu futuro.
Inteligente, mordaz, actual, e muito bem escrito, Equador estará certamente entre os melhores livros da década.
(Equador)



ZM ZM 100 PAGINAS FINAIS   (Classificação 4 de 5)

GOSTEI DO LIVRO, EMBORA O FINAL SEJA UM POUCO DRAMATICO E INJUSTO PARA AS PERSONAGENS LUIS BERNARDO E ANN NÃO FAZENDO QUALQUER SENTIDO O FINAL DA SUA RELAÇÃO AMOROSA DE FORMA TÃO ABRUPTA E TRAGICA. TENDO EM CONTA A ELABORAÇÃO DAS DUAS PERSONAGENS AO LONGO DO ROMANCE, COMO O SEU CARACTER, PERSONALIDADE E ATÉ O FACTO DE NÃO HAVER FILHOS NO CASAL INGLÊS, POR INFERTELIDADE MASCULINA ACRESCENTANDO TODA ENVOLVENCIA DE SITUAÇÕES PASSADAS E PRESENTES, ESTE DESFECHO, EM MINHA OPENIÃO, NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO E SÓ É JUSTIFICADO PELO FACTO DA ACÇÃO A PARTIR DE CERTA ALTURA FICAR SEM FIM Á VISTA NÃO SE VISLUMBRANDO UM FIM COERENTE.
ACHO QUE A PARTIR DE CERTA ALTURA O AUTOR FICA NUM BECO SEM SAIDA NO QUE DIZ RESPEITO A ESTAS DUAS PERSONAGENS QUE SE TORNARAM NO EPICENTRO DO ROMANCE, E O FACTO DESTAS DUA PERSONAGENS PODEREM SER DETIDAS POR ADULTÉRIO É A PENAS UM EXEMPLO DE UM DESNORTE COMPLETO. DE QUALQUER MANEIRA GOSTEI DO LIVRO POIS RELATA-NOS FACTOS HISTÓRICOS INTERESSANTES E DESCONHECIDOS POR GRANDE PARTE DO PUBLICO AO MESMO TEMPO QUE NOS DÁ UMA VISÃO DA EPOCA E DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA EM AFRICA, SE POSERMOS DE PARTE O ULTIMO CAPITULO DO LIVRO POSSO DIZER QUE ESTÁ AO NIVEL DOS MELHORES PENA QUE O AUTOR TENHA ESCOLHIDO UM FIM TÃO PRAGMÁTICO E IGUALMENTE TRAGICO
(Equador)





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