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Vinte e Quatro Horas na Vida de Uma Mulher e Outras Novelas
Stefan Zweig
Editora Record 1999.
ISBN 9788501055453
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Descrição da editora
O escritor, nascido em 1881, em Viena, começou a escrever desde muito cedo. Aos vinte anos escolhe a poesia como "estilo" de estréia na literatura. Logo mostra-se igualmente competente na prosa. Com uma obra variada que vai dos romances ao ensaio e à biografia, Zweig conseguiu enorme popularidade destacando-se como escritor no período de ascensão do totalitarismo e da intolerância nazista.
No entanto, não tardou para que seus livros fossem queimados e entrassem para a lista de publicações proibidas, por serem de autoria de um judeu. Em 1934, Zweig inicia sua peregrinação pelo mundo e, nas viagens, pesquisa material para as futuras biografias como a de Maria Stuart e de Fernão de Magalhães. Descobrindo finalmente a América a pretexto de conferências e negociações com editores, o escritor encontra um novo paradeiro: Brasil. Deste encantamento pelo país resulta o livro Brasil, país do futuro e a decisão de morar em terras tropicais. Após ter se radicado em solo inglês, é somente em 1941, na serra fluminense, que o pacifista Zweig encontra tranqüilidade para finalizar sua autobiografia O mundo que eu vi. Em 1942 Zweig e sua mulher, Elisabet Charlotte Altmann, são encontrados mortos, por ingestão de uma alta dose de soníferos, em sua casa em Petrópolis.
Fernão de Magalhães é o resultado de uma minuciosa pesquisa na qual o escritor reconstitui a história do homem que, pela primeira vez, deu a volta ao mundo. Uma odisséia, iniciada em Sevilha, em cinco minúsculos barcos com uma tripulação de duzentos e sessenta e cinco homens dos quais apenas dezoito completam a missão com sucesso.
Ainda entre as biografias romanceadas está a de Joseph Fouché, o retrato do controverso político francês. O homem que em uma guinada da história liderou todos os partidos e foi o único a sobreviver a eles. Tendo vencido Napoleão e Robespierre em tortuosos duelos, foi reconhecido por Balzac como a personalidade mais interessante do século. Acusado de manter relações escusas com o governo da Grã-Bretanha foi ainda um dos golpistas do 18 Brumário. A partir desta personalidade ímpar de Joseph Fouché, Zweig dá sua contribuição para análise do homem político.
Em O mundo que eu vi, o próprio escritor vira objeto de análise onde o grande mérito é, como Zweig mesmo relata, "ter estado sempre exatamente ali onde esses tremores de terra tinham seus efeitos mais violentos, como austríaco, como judeu, como escritor, humanista e pacifista". Desta perspectiva, do sombrio período de ascensão do nazismo Zweig refaz o caminho de uma geração oprimida pela derrota da sensatez e o triunfo da brutalidade.
Momentos decisivos da humanidade dá vazão à formação filosófica do escritor. Neste ensaio o intelectual expõe a sua teoria a respeito dos instantes críticos da história ? o sobrepujamento de momentos dramáticos, densos e portadores do destino em detrimento de anos, décadas de total marasmo e poucas resoluções. Em Momentos decisivos Zweig pontua estas diferentes épocas.
A ficção de Zweig está aqui representada pelos títulos O medo e Vinte e quatro horas na vida de uma mulher, reunião de contos e novelas, onde constam histórias como "A mulher e a paisagem", "Leporella", "Carta de uma desconhecida", "O livreiro de Mendel", "A coleção invisível", "Confusão de sentimentos", "Declínio de um coração" e aquelas que deram título aos volumes, "O medo" e "Vinte e quatro horas na vida de uma mulher"
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